Este livro mostra a relação entre a história de constituição da nossa língua em sua articulação com a história do conhecimento produzido sobre ela e a política de Estado que se conjuga a esta articulação. Faz uma análise de diferentes autores, em sua maior parte gramáticos ou ensaístas, que têm destacado papel na constituição desse saber que liga sujeito, língua e Estado. Por outro lado, mostra o trajeto de constituição de uma língua afetada pela história da colonização e que, pela sua historicização em chão brasileiro, toma suas formas singulares, acompanhando os passos da independência do Brasil e da constituição de sua sociedade, suas instituições, em que saber sua língua e saber que sabe faz parte da sua soberania.