Acompanho o Roberto Teixeira da Costa durante toda a minha vida profissional, além de termos sido colegas na Faculdade de Economia. A nossa amizade foi definitivamente selada quando foi meu padrinho de casamento. Roberto se apaixonou pelo mercado de capitais desde a sua formatura, quando trabalhou na Deltec e depois no Banco de Investimentos do Brasil (BIB). Foi o primeiro presidente da CVM quando liderou uma competente equipe que deixou um rico legado de regras, práticas e regulações inovadoras que marcou de fato o início do mercado de capitais. Não é modéstia afirmar que Roberto é o pai e avô do mercado de capitais brasileiro. Depois de muitos anos trabalhando na Sul América de Seguros, onde atuou inicialmente como Vice-Presidente do Banco Sul América e posteriormente como membro do conselho de administração, continua muito ativo, participando de conselhos no Brasil e no exterior, usando sua ampla experiência, escrevendo livros, publicando artigos, fazendo conferências e compartilhando seu conhecimento em todos os aspectos dos mercados de capitais e nas questões referentes a inserção do Brasil no cenário internacional como criador e conselheiro emérito do CEBRI e CEAL. Roberto escreveu vários livros obrigatórios nas bibliotecas para quem se interessa pelo assunto, com destaque para Valeu a pena! Mercado de capitais - Passado, Presente e Futuro e Mercado de Capitais - Uma trajetória de Cinquenta Anos. O novo livro Construtor de Pontes aborda brilhantemente crônicas escritas nos momentos interessantes de sua vida profissional e familiar.Tomas ZinnerSobre o autor: Roberto Teixeira da Costa nasceu no Rio de Janeiro em 1934. Foi o primeiro presidente da Comissão de Valores Mobiliários, em 1977, e, também, o precursor da defesa dos interesses dos investidores minoritários e da utilização do mercado de capitais pelas empresas. Foi também fundador do Conselho Empresarial da América Latina (Ceal), do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), do Foro Iberoamerica, além de participar do Interamerican Dialogue de Washington, do GACINT e, também, do Instituto de Relações Internacionais da USP (IRI).